quinta-feira, 4 de julho de 2013
Tira-me do chão sem piedade
Conheço esse suor que cai do teu pescoço
Pois é derramado sobre todo o meu corpo
Em uma onda sonora só nossa
O mundo lá fora, já não importa.
Minha pele já está arranhada e acostumada
Ao tocar, ao deslisar da sua barba
Onde me corta e me sufoca
Em mãos fortes e famintas.
Acostumada a ser amada por dentro
Onde partes do seu corpo me invadem
E tira-me do chão sem piedade
Tornamo-nos um, sem metades .
E quando penso em ir embora
Prende-me logo, sem demora
E me convence novamente
Que para o amor, para amar não há hora ...
( Fernanda Fernandes )
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário