Eu não durmo;
Não fecho os meus olhos se não for para um beijo teu.
Não fecho as janelas;
Estão abertas para o seu desejo correr e parar em meu corpo.
Não posso falar;
Pois não se fala enquanto há os seus lábios a pressionar os meus.
Não há raciocínio, quando a paixão dilacera todos os neurônios.
Pergunto-me a todo instante,
Como posso querer estar presa?
Presa... presa.
Ser uma presa do amor.
Presa do veneno que mata em cada intenção indecente.
Eu não durmo.
(Fernanda Fernandes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário